Singular



Prometi que não escreveria mais nada sobre você, mas olha eu aqui mais uma vez, digitando frases doloridas e pesadas a seu respeito. Eu sinto muito por quebrar mais uma promessa, pois eu disse que não te procuraria novamente, mas eu sempre me perco no caminho e acabo retornando, é como se houvesse uma curva a cada dez passos que eu dou para frente, curva esta que volta direto para sua direção.
Vejo que você ainda não saiu do lugar, ficou exatamente onde eu deixei, digo, onde você me deixou, porque você continua parada e observa meus passos tortos e falhos, aqueles que tem a esperança de ir para longe de ti.
É como se houvesse uma corda presa em mim, e a ponta está contigo. Por que não me deixa ir? Eu juro que não consigo entender de quem é a culpa... É minha por ainda pensar em você? Ou é sua por ainda conseguir me prender?
Eu tenho medo de voltar e ser sufocada como da última vez, mas eu ainda quero voltar e te ajudar a sair do lugar em que está.
Eu queria libertar esses "nós".

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